As ligações de distribuição de água, os sistemas de esgotamento sanitário e a coleta de lixo cresceram no país entre 2008 e 2009. Baseado em coleta de dados do Ministério das Cidades, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) identificou 1,6 milhão novos usuários do serviço de abastecimento de água, o que corresponde a um aumento de 16,6 mil quilômetros nas redes de distribuição em todo o país.
O esgotamento sanitário teve 1,1 milhão de novas ligações no período, quando foram instalados 16,5 mil quilômetros de novas redes de escoamento. O volume de esgoto tratado no país, atualmente, chega a 237 milhões de metros cúbicos.
Houve, no período avaliado, elevação de 215 milhões de metros cúbicos na produção de água, mas o consumo ficou em apenas 25% desse potencial, equivalente a 53,9 milhões de metros cúbicos.
Em 2009, o abastecimento de água beneficiou 4.891 municípios e o sistema de esgotamento sanitário, 2.409 municípios. Os números correspondem a 97,2% e a 81,5% do total da população urbana do país, respectivamente em relação à rede de abastecimento de água e à de esgoto.
Houve também aumento da cobertura do serviço regular de coleta domiciliar de resíduos sólidos, equivalente a 93,4%. A destinação final totalizou o montante de 24,9 milhões de toneladas de resíduos domiciliares e públicos. Foram despejados em aterros sanitários 16,2 milhões de toneladas, mais 5,9 milhões de toneladas para aterros controlados, 1 milhão de toneladas para unidades de triagem e de compostagem e 1,8 milhões de toneladas foram depositadas em lixões.
O maior índice de atendimento total com abastecimento de água encontrado foi encontrado em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal. Nenhuma unidade da Federação ficou na faixa de menor índice, ou seja, com índice menor que 40% de atendimento total de água.
São números crescentes que sinalizam "a redução na poluição do meio ambiente em geral, mostrando melhora no quadro do saneamento do Brasil", constata o diagnóstico. O SNIS é o maior banco de dados do setor de saneamento no país e serve para traçar políticas públicas nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal), sendo usado também para basear decisões na área do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O trabalho é elaborado anualmente pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. Neste mês, a secretaria lançou a 15ª edição do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos e a 8ª edição do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, referentes a 2009.
As informações são fornecidas por prestadores de serviços e abrangem aspectos operacionais, administrativos, econômico-financeiros, contábeis e da qualidade dos serviços. Em relação a 2008, houve, em 2009, três mudanças fundamentais no cenário dos dados, ampliação do número de prestadores de serviços; coleta de informações mais simplificada e aumento da importância do SNIS na tomada de decisões sobre novos investimentos.
Ainda de acordo com o levantamento, os investimentos nos serviços de água e esgoto nos estados, tiveram acréscimo em 2009, totalizando R$ 7,8 bilhões. No anterior, os investimentos foram R$ 2,2 bilhões.
O SNIS traça também um horizonte para os próximos anos, em dez indicadores médios dos serviços de água e esgoto. O cenário varia dependendo do estado e também do município. Soluções individuais, como o uso de poços e o depósito de esgoto em fossas, não entram nesse banco de dados.
No entanto, foi elaborado recentemente pelo Ministério das Cidades o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), com horizonte para 20 anos, em que está prevista a universalização dos serviços de água na área urbana. Em relação aos serviços de esgotos e de coleta e tratamento de resíduos sólidos, o plano prevê, para 2030, cobertura de mais de 91% na área urbana.(AGÊNCIA BRASIL)
domingo, 28 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O desconhecido rio Camboriú
Cinco estações meteorológicas, com funções individuais especiais e específicas, serão instaladas ao longo do Rio Camboriú, com a finalidade de monitorá-lo em relação à sua vazão, índices pluviométricos e fluviométricos, controle de marés, qualidade da água e ventos, desde a sua nascente até sua foz.
Hoje, nada disso é conhecido, à bacia hidrográfica do rio Camboriú, ao longo dos seus 40 quilômetros de extensão.
Duas das estações ficarão nas nascentes, medindo pluvio e fluviometria; uma no encontro dos rios Braço e Macacos e o rio Camboriú com igual função; uma na captação de água da Emasa, com as funções de pluvio e fluviometria, ventos e qualidade da água; outra na foz, com a função de medir o fluxo das marés.
Hoje inexiste o controle da bacia, desconhecendo-se desde vazão, até índices mínimos e máximas de pluviometria ou fluviometria, o que impede a planificação de medidas destinadas a prevenir eventuais situações críticas do abastecimento de água e de cheias. As informações transmitidas pelas estações serão processadas pela Epagri em tempo real, com possibilidade de retransmitir dados a todos os interessados em menos de 10 minutos, quando necessário.
É a partir dessas informações, por exemplo, que se poderá estabelecer reservação de água através de barragens de contenção ao longo da bacia do Rio Camboriú, a um custo menor e com segurança.
As parcerias para a instalação do sistema envolvem a Epagri (Governo do Estado), responsável pela geração e controle dos dados; Emasa, responsável pela estação localizada na captação; Prefeitura de Camboriú (responsável pelo controle das medições das estações) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú, idealizador da iniciativa e responsável pelo êxito final, mediante a participação e integração comunitária; há também a participação decisiva da ANA (Agência Nacional de Águas), da TNC (The Nature Conservancy) e a iniciativa privada, através da Tedesco Marina, que se responsabilizará pelo marégrafo da foz do Rio Camboriú.
Hoje, nada disso é conhecido, à bacia hidrográfica do rio Camboriú, ao longo dos seus 40 quilômetros de extensão.
Duas das estações ficarão nas nascentes, medindo pluvio e fluviometria; uma no encontro dos rios Braço e Macacos e o rio Camboriú com igual função; uma na captação de água da Emasa, com as funções de pluvio e fluviometria, ventos e qualidade da água; outra na foz, com a função de medir o fluxo das marés.
Hoje inexiste o controle da bacia, desconhecendo-se desde vazão, até índices mínimos e máximas de pluviometria ou fluviometria, o que impede a planificação de medidas destinadas a prevenir eventuais situações críticas do abastecimento de água e de cheias. As informações transmitidas pelas estações serão processadas pela Epagri em tempo real, com possibilidade de retransmitir dados a todos os interessados em menos de 10 minutos, quando necessário.
É a partir dessas informações, por exemplo, que se poderá estabelecer reservação de água através de barragens de contenção ao longo da bacia do Rio Camboriú, a um custo menor e com segurança.
As parcerias para a instalação do sistema envolvem a Epagri (Governo do Estado), responsável pela geração e controle dos dados; Emasa, responsável pela estação localizada na captação; Prefeitura de Camboriú (responsável pelo controle das medições das estações) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Camboriú, idealizador da iniciativa e responsável pelo êxito final, mediante a participação e integração comunitária; há também a participação decisiva da ANA (Agência Nacional de Águas), da TNC (The Nature Conservancy) e a iniciativa privada, através da Tedesco Marina, que se responsabilizará pelo marégrafo da foz do Rio Camboriú.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Prefeito reordena atuação e estrutura da Emasa
Na tarde de hoje, 15, durante cinco horas de reunião (das 10 às 15 horas), o prefeito Edson Renato Dias conversou com a direção da Emasa (Empresa Municipal de Água e Saneamento), examinando relatórios de atividades e conferindo o cronograma dos serviços em andamento e os já prestados, inclusive custos e formas de atuação da empresa e das terceirizadas.
Após exposições do diretor geral Ney Emilio Clivati e ouvidos os gerentes de cada área, o prefeito orientou para uma reformulação nos critérios de administração da empresa, interna e externamente, inclusive com a readequação de alguns cargos, começando pela Gerência Administrativa, que passa a ser ocupada pela ex-Gerente de Expansão, Kelli Cristina Dacol.
Amanhã, será publicada portaria nomeando nova comissão de fiscalização e controle das obras em andamento. A comissão será integrada exclusivamente por servidores lotados na Emasa. Serão efetivos na comissão os gerentes de Expansão e Técnico, sendo composta ainda por um engenheiro especializado em medições.
Quanto aos casos de reclamações de casas cujos proprietários alegam danos causados pelas obras de canalização de esgoto, haverá também uma comissão integrada por um perito independente para examinar caso a caso e, se necessário, arbitrar, após a devida perícia técnica, se há ou não razoabilidade, para sustentar a eventualidade de indenização ou não. O prefeito, neste caso, pedirá também que o Ministério Público participe da comissão com um representante, para assegurar isenção nas decisões.
Amanhã pela manhã, a partir de 9 horas, na sede da Emasa, o prefeito se reunirá com um representante da Itajuí, para definir a situação da empresa em relação às obras de recuperação dos trechos e ruas objetos de implantação da rede de esgoto, que estão gerando insatisfações na comunidade, segundo disse o prefeito Edson Piriquito.
O prefeito determinou, ainda, que se altere o modo de segurança do patrimônio da Emasa, com a instalação de um sistema de alarme eletrônico com monitoramento à distância pela Guarda Municipal, barateando o custeio do trabalho, hoje exercido por empresa terceirizada.
Após exposições do diretor geral Ney Emilio Clivati e ouvidos os gerentes de cada área, o prefeito orientou para uma reformulação nos critérios de administração da empresa, interna e externamente, inclusive com a readequação de alguns cargos, começando pela Gerência Administrativa, que passa a ser ocupada pela ex-Gerente de Expansão, Kelli Cristina Dacol.
Amanhã, será publicada portaria nomeando nova comissão de fiscalização e controle das obras em andamento. A comissão será integrada exclusivamente por servidores lotados na Emasa. Serão efetivos na comissão os gerentes de Expansão e Técnico, sendo composta ainda por um engenheiro especializado em medições.
Quanto aos casos de reclamações de casas cujos proprietários alegam danos causados pelas obras de canalização de esgoto, haverá também uma comissão integrada por um perito independente para examinar caso a caso e, se necessário, arbitrar, após a devida perícia técnica, se há ou não razoabilidade, para sustentar a eventualidade de indenização ou não. O prefeito, neste caso, pedirá também que o Ministério Público participe da comissão com um representante, para assegurar isenção nas decisões.
Amanhã pela manhã, a partir de 9 horas, na sede da Emasa, o prefeito se reunirá com um representante da Itajuí, para definir a situação da empresa em relação às obras de recuperação dos trechos e ruas objetos de implantação da rede de esgoto, que estão gerando insatisfações na comunidade, segundo disse o prefeito Edson Piriquito.
O prefeito determinou, ainda, que se altere o modo de segurança do patrimônio da Emasa, com a instalação de um sistema de alarme eletrônico com monitoramento à distância pela Guarda Municipal, barateando o custeio do trabalho, hoje exercido por empresa terceirizada.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Sinduscon ouve Ney Clivati sobre nova ETE
O diretor geral da Emasa – Empresa Municipal de Água e Saneamento – Ney Emilio Clivati, atendeu convite do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de Balneário Camboriú e compareceu à sua sede, na noite desta quinta-feira, para falar sobre as obras e o funcionamento da nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade.
Semana que vem, em dia a ser agendado, os associados do Sinduscon irão ao canteiro de obras da ETE, no Bairro Nova Esperança, para conhecer in loco o seu funcionamento e conferir detalhes da Estação, que garantirá 95% de eficiência no tratamento de esgoto, eliminando o mau cheiro hoje sentido, causado pela ineficácia do atual sistema, que consegue tratar apenas 50% do esgoto coletado. Além do mau cheiro, outra decorrência preocupante é a poluição do rio Camboriú e, em consequência, da Praia Central.
A deficiência do sistema já dura mais de 15 anos, razão pela qual a obra da ETE foi um dos objetivos principais que a administração municipal e a Emasa decidiram atacar, ao mesmo tempo em que se amplia rede coletora onde existia em parte, se reativa onde não funcionava e se implanta rede onde não existia, caso dos bairros Vila Real, Iate Clube e Bairro dos Municípios e, futuramente, dependendo do encaminhamento de recursos federais do PAC 2, projeto já autorizado pela Câmara de Vereadores (R$ 27 milhões), o serviço atingirá também a região sul do município – Bairros Nova Esperança, Barra, São Judas e as praias agrestes.
A deficiência do sistema já dura mais de 15 anos, razão pela qual a obra da ETE foi um dos objetivos principais que a administração municipal e a Emasa decidiram atacar, ao mesmo tempo em que se amplia rede coletora onde existia em parte, se reativa onde não funcionava e se implanta rede onde não existia, caso dos bairros Vila Real, Iate Clube e Bairro dos Municípios e, futuramente, dependendo do encaminhamento de recursos federais do PAC 2, projeto já autorizado pela Câmara de Vereadores (R$ 27 milhões), o serviço atingirá também a região sul do município – Bairros Nova Esperança, Barra, São Judas e as praias agrestes.
No encontro com os associados do Sinduscon, o engenheiro Ney Emilio Clivati falou sobre a ETE e respondeu a questionamentos dos empresários quanto ao funcionamento da Estação, o que será demonstrado na prática quando da visita que farão, semana que vem.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Balneabilidade da Praia Central - Análise de 27 de julho
Condição de balneabilidade na PRAIA DO BALN. CAMBORIÚ
LOCAL | CONDIÇÃO |
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PRÓPRIA | |
IMPRÓPRIA | |
IMPRÓPRIA |
Data da coleta: 27/07/2011
Condição de balneabilidade no município de BALNEÁRIO CAMBORIÚ
No município de BALNEÁRIO CAMBORIÚ dos 14 pontos examinados pela
FATMA 8 se encontram próprios e 6 se encontram impróprios para banho.
(VEJA O BOLETIM COMPLETO AQUI)
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